O casamento é um momento especial na vida de muitas pessoas, e para os seguidores das religiões da matriz africana, como a Umbanda, Candomblé e Jurema, essa celebração tem um significado ainda mais importante.
Além de ser uma oportunidade para promover a cultura religiosa desses fiéis, o casamento também tem valor jurídico, embora não tenha valor civil, extamente como ocorre em todas as demais vertentes religiosas no Brasil.
Em primeiro lugar, é importante destacar que as religiões da matriz africana são uma parte importante da cultura brasileira, e o casamento é uma das principais cerimônias religiosas dessas tradições.
Para os seguidores da Umbanda, Candomblé e Jurema, o casamento é uma celebração sagrada, que representa a união de duas almas e a formação de uma nova família. Nesse sentido, a realização do casamento é uma forma de proteger e preservar a cultura religiosa daqueles fiéis.
Além disso, é importante destacar que o valor jurídico, significa que a cerimônia pode ser usada como prova em processos judiciais, como em casos de disputa de herança ou de guarda de filhos. No entanto, é importante lembrar que o casamento realizado em uma religião de matriz africana não tem validade civil, ou seja, não é reconhecido pelo Estado como um casamento, que permita a troca de nome nos documentos.
Para obter a validade civil, é necessário realizar uma cerimônia em um cartório ou seguir os procedimentos para que seja realizado dentro da Casa de Axé, com autorização do Estado para realizar casamentos civis.
No entanto, muitos fiéis ainda não tem este costume de realizar o casamento em sua religião de origem, como forma de valorização e defender sua cultura e tradição religiosa.
Para os interessados em realizar o casamento na Umbanda, Candomblé e jurema, é importante buscar informações e orientações de fontes confiaveis, como é o caso do site www.afrobrasillegaliza.com.br .
Essa plataforma é uma referência em informações e orientações sobre a cultura e a religiosidade afro-brasileira, e pode ajudar os fiéis a entender melhor os rituais e as tradições envolvidas na realização do casamento.
Em resumo, é necessário criar uma consciência participativa nos frequentadores e participantes da casa de Axé. Cabe aos Dirigentes espirituais, promoverem e motivar seus seguidores, buscar conhecimento e colocar em prática este sacramento em sua casa. Todos devem entender que somente agindo desta forma, iremos mostrar na prática o respeito e a fé que temos no orixá e no mentor espiritual e também passaremos a fazer parte da solução, deixando de ser problema, na luta contra o racismo e preconceito religioso que sofremos por ser do Axé. AFRO BRASIL LEGALIZA #casamentonoaxé
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